A fina ponta dos dedos dela faziam uma pressão monstruosa nas costas daquele homem.Ela sabia que, dentro de poucas horas, partiria. O adeus era inevitável, como também, era inevitável a sua paixão por aquele ser... Talvez, por isso,sua frágil mão havia encontrado tanta força naquele momento: porque sustentava a ilusão de que, prendendo fortemente aquele dorso, traria, pra dentro de si, a infinita posse do que não possuiria mais.
Das imagens e textos que, abruptamente nascem,habitam nosso dentro e,tão inesperadamente como surgem,rasgam a carne e realizam o desejo de ser obra colocada no mundo para, agora, atormentar/fazer contato com outros...
03/10/2008
Partida
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
co-mente:encontro, cooperação entre nossas mentes...