23/01/2012



Abriga-me em tuas erradas curvas.

Obriga-me à existir em tua desistência ardida.

Roga que eu aqui permaneça e, ao meu sim, saia e me esqueça.

Briga com sussurros violentos, abre mão de mim,

porta afora empurra -me...

Atroz, agridoce veneno;

no arrepender-se: exuma-me. E, ao resto de mim, derrama teu perfume. 

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